quarta-feira, 28 de setembro de 2011

De tudo nada fui atento.

Deixo sob todo este lixo, a minha vontade de viver.
Deixo aqui também meu sonho de ser alguém.
Vejo que não há mais saída, as risadas não me alcançam mais.
Os dedos já estão em suas marcas, apontando como uma escopeta.
Meus olhos não sangram mais, e sentimentos eu já não sei definir.

Apenas entendam, a culpa foi inteira minha.
Eu fiz meus caminhos, e meu estranho encontro com a morte é o que escolhi.
De todos os desejos que tive nesse decorrer de vida, hoje só me resta um.
Por favor, não deixem ninguém se culpar por nada.

De todos os sorrisos que dei até hoje, amigos jamais se esqueçam.
As noites que dormi ninguém sabia, mas eu esperava não acordar.
Sonhos eu me fiz de sonhos, e aprendi que são apenas sonhos.
Já errei muito, e nunca soube consertar, creio que essa seja a hora.

De todos os amores que tive em minha vida, agradeço pelos sorrisos.
Mas nada me faz satisfeita, nada me faz completa.
A morada da tristeza é meu coração, mas não sintam dó, eu a escolhi como companheira.
De tudo que eu já fiz até hoje, a minha melhor escolha foram vocês, amigos.

Deixarei o Orgulho dos meus pais, pendente, eu nunca fui capaz.
Deixo pra trás o olhar mais lindo, de minha mãe.
Deixo o rosnar que sempre me fez rir do meu pai.
Deixo de sentir qualquer sentimento, qualquer vontade, eu apenas deixo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mais um drink, mais entorpecentes.

Meus olhos cansados mais uma vez trazem com eles um sentimento ou talvez apenas um texto que com certeza venha a ser uma grande verdade que se aloja em minha mente, uma mente nada sã.
Com a velha parceira musica, me acalmando mais do que o normal, o silêncio que eu não quero ouvir, dele me escondo nas mais lindas e sinceras canções, onde normalmente você mergulha, viaja nas maiores notas, aterriza com a adrenalina no céu da boca.
Notas agressivas fazem a diferença o timbre marcante, parece arrancar as lágrimas com facilidade, o bumbo trazendo com ele a batida do seu coração com um pedal duplo, você agarra com força toda essa loucura musical.
Do outro lado, encostada na parede, como uma adolescente esperando a sua dança do baile de primavera que todos os anos sempre sonhou mas você sabe, eu não estava ali.
Meus olhos cheios de você, cheios de brilho, peço com as mãos tremulas a nossa ultima dança, somos os últimos, e eu esperei tanto por esse momento.
Como o vento nossos corpos são soprados nas mais belas notas, seu semblante nunca esteve tão lindo, e quando seus olhos fixam nos meus, eu vivo a música, como num vídeo, a letra é nossa trilha sonora, e o que eu sinto por você, nem a nota mais alta alcançaria.
Te acompanho com os olhos, sua chegada a mesa.
Exatamente como eu sempre imaginei, você, eu, e tudo que eu sempre lhe prometi, eu sei que se lembra de todas as promessas, pois nunca pude esquecer.
Seus olhos nos meus mais uma vez.
Sua boca com um sorriso bobo de canto, me toca os lábios, e antes que eu peça que seja somente minha, para sempre minha, você me surpreende com um sim.
- Sim, quero ser sua e somente sua.
- Como sabia que eu iria lhe pedir que fosse minha?
  Ela abaixa a cabeça e uma lágrima se cai, com a voz falha, ela faz da minha noite a mais perfeita que eu poderia ter em toda a minha vida.
- Eu sempre fui sua, sempre desejei ser sua, em todos os momentos me teve com você, e hoje, somente hoje você me fez sentir que todo esse tempo em sua espera, eu realmente nunca fui de mais ninguém.
A última lágrima, as últimas palavras, meu último delírio.

Sempre estarei te esperando,  para nossa última dança.

domingo, 18 de setembro de 2011

Acende um cigarro, segura meu copo, e me abrace com força.

Ou risadas eternas, ou eternas risadas, é assim que eu me sinto , amigos e meus amores ilícitos.
Pra sempre ou nunca mais, e hoje eu declaro meu amor eterno por vocês e se não vier a ser eterno, por favor me cobrem, por que já não sei o que é caminhar, sorrir, lembrar das coisas relembrar com mais uma onda de risadas, piadas, brisas, sintonias, tudo, cada sorriso que eu trouxe, guardarei para sempre, e quando estiverem nos piores dias, eu trarei mesmo que não querendo, trago os sorrisos, é realmente não quero que aconteça isso, por que seus sorrisos juntos aos meus milhares, é somente nosso, e nada nesse mundo muda.
Hoje é realmente só pra Patrão.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Enquanto sinto brisaa do mar tocar minha face, tenho uma memória muito vaga, ñ neao sei de quem é esse computador, mal sei como cheguei aqui, então me desculpa pessoa dona desse blog, estava aberto :/.
Estou numa casa, como havia dito que mal sei como cheguei aqui, mas estou morando com uma família, aluguei um quarto aqui na praia, meu quarto é próximo da garagem que é de frente com o mar, chego exausta da faculdade, muita coisa, pra pouco espaço no cérebro, eu vim embora, com o coração apertado, sentindo faltaa de alguém, por incrível que pareça não me recordo quem.
Sei que não me sai da cabeça, memórias vagas, quando as entendo né, mas sei que quando me vem um flash eu sinto uma paz tão grande. sei la euãa o consigo ver o rosto, parece que eu bati a cabeça shahsaus, ou a vista ta embaçada, sei la.
Enfim, tomara que não seja fantasma, que eu to muito suave, e falando nisso, acredita que tem um esquilo no meu quarto? Cara só achei isso aqui por que fiquei com medo do esquilo.
Mas se quiser apagar isso demoro.
Vixi to relaxada agora!
saudade amigos *___* d guarulhos

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

rotina, guilhotina.

O cigarro está apagado, minhas bebidas secas, rolê já não tem, é só mais uma quarta feira, com todas as lágrimas diárias, trabalho, faculdade, problemas, confusões, acidentes, como todos os dias, um vazio imenso me tem por completo, a música falando de tudo que eu venho sentindo, sorrisos falsos agradáveis, nada de satisfação, nada de melhorar, nada de mudar.
Eu olho pro espelho, mudei tanto, pra pior, eu não consigo voltar a ser o que eu era, eu gostaria mesmo de ver tudo diferente, olha a verdade é que eu com a minha vidinha de merda se encontra em uma merda maior, eu não sou forte, eu não to conseguindo passar por cima de tudo isso, eu choro em horário de almoço, eu penso em como acabar com tudo isso em minutos.
Eu não deveria mas não aguento mais essa maldita tristeza, eu não consigo mais enganar a mim mesmo, pensar em você, vem sendo minha corda amarrada, quando eu acertar o laço, será tarde demais.
Me machuque com as suas palavras, me despedace, não fará a minima diferença.
Eu não duvido que piore, mas acho que estou abraçando a esperança como uma mãe, as lembranças viraram       pesadelos, e o que eu sinto, só vai inflamando mais as cicatrizes.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mais um sonho, mais um dia perdido

E lá vem mais algumas merdas que venho montando pra acabar com tudo isso, dormir, sonhar, acordar procurando no canto da cama, alguém que nunca estará ali, e assim começa mais um dia de merda.
Acordo tomo um banho, penso em tudo, mas nada tira da minha cabeça aquele maldito sonho, vou para minha mesa, coloco a mão no bolso e sinto uma paranga enorme me chamando no banheiro, sento naquela privada e dixavando eu vejo minha vida se dissolvendo com toda essa bad ao acordar.
Não tem saída, é tarde demais. Penso em começar a namorar, mas vou enganar outra pessoa e isso vai gerar conflitos, magoas, dores, e eu já não aguento mais todas essas torturas cotidianas.
Então vou me afastar, mas eu só vou piorar e piorar e piorar, até ver novamente meu rosto no fim do pino, suas risadas, são o fim pra mim.
Sei que não me ama, que não sente nem um terço, e eu levei isso como uma verdade,nem te culpo, eu faço isso, o que eu quero eu faço verdade,e você só colaborou.
Eu já tentei tudo que todas as pessoas me disseram e nada ajudou, eu me afasto, eu não leio nada, eu só escrevo, e escrevo até os olhos voltarem a chorar.
Me tira desse inferno. Eu não aguento mais nenhum sonho te entregando a unica coisa que realmente ninguém pode tirar, meu coração.
Esse mal eu já conheço, e sei como vou acabar....acabada.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Festa fora, vazio dentro.

Fim de semana, uma casa, pessoas diferentes, algumas descoladas, outras nerd, outros viciados, é sempre assim, a diferença faz tudo ser normalmente um rolê perfeito.
Eu com meu fino, sento e observo, algumas pessoas se calam e fuzilam com olhares.
Outras choram por dentro, com mágoas alheias.
Algumas ficam só com o vício do vídeo-game, cada um sabe o que lhe faz feliz.
Outras como eu, sentavam-se em volta de uma mesa, e em cada 5 minutos passado, nascia 2 bolados em mãos, de toda verdade a mais sincera vinda de mim era que eu precisava de muitos outros pra tentar ficar razoavelmente bem e não somente baseados fariam toda a dor passar, mas tentemos, não há outros meios, eu encontro minha felicidade jogada em um banheiro e outro, linhas horizontais me aceleram á outro cigarro, a outras eternas palavras, o efeito diminuía e lá estava eu com meu esqueiro, novamente no banheiro, sentindo o ardido nas narinas, as lágrimas prontas para serem jogadas em uma queda rápida até o chão.
Mas eu não posso, não eu não posso deixar elas caírem, e assim se move outra enorme quantidade de fumaça para meu cérebro e eu não sei mais em o que pensar, só consigo tragar olhando embaçado para o teto, com leveza, vejo meus sorrisos voando com a fumaça cinza.
Presa novamente em meu mundo, eu não queria só não tinha mais saída, eu venho procurando um fim para tudo que tenho sentido, não é nada certo, e nada saudável, mas quem se importa? se são as mesmas pessoas que eu queria apoio são as que me apunhalam.
Sei que em meio de toda aquela fumaça, cheiro de álcool, com gosto amargo, tenho amigos que em loucura eterna, sairia de uma brisa encantadora para entrar no desprezível mundo que eu me alojei.
Mas eu me mantive firme, eu fui sozinha, sem mão para ser apertada, sem abraços de conforto, eu fui até o fim, eu caia, eu ficava desnorteada, por vezes via você sentada, implorava com os olhos que você não fizesse isso uma só merda, mas tudo vinha de mim, eu estava enlouquecendo sozinha, mas só essa noite, meu sorriso foi triunfal, ele não saia de meu rosto, enquanto eu procurava a verdadeira felicidade dentro de mim.
Risadas, dores no estomago, piadas, eu consegui acompanhar tudo como todos, enquanto me via de costas para um abismo que as mãos me puxavam com choros aos fundos.
Estou cansada, olhos fundos, boca seca, cabelo desarrumado, meu corpo está fraco e eu só consigo sentir essa dor maldita, poderia ter sido diferente, poderia ter sido como eu sonhava todas as noites, as mesmas noites que você me escrevia de seus sonhos.
Que venham as consequências.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Alucinação ou desejo.

Hoje eu não me importo se me amas , se pensas em mim, hoje eu te quero na minha cama, eu não aguento mais olhar sua boca, sem sentir um arrepio na espinha, um calor querendo puxar seu corpo no meu.
Hoje você vai ser minha, não quero saber das horas iguais, eu não quero saber de corações, nem de declarações, eu quero escutar seus sussurros, gemidos, quero suas unhas fincadas em minhas costas, seu suor escorrendo junto ao meu, te beijar segurando firme sua nuca,  passar a língua em sua pele macia, entre uma tragada e outra ver seu corpo deliciosamente nu, o beck queimando e a minha vontade de você crescendo cada vez que me olha do seu jeito, você sabe o que estou dizendo.
Isso fecha os olhos, morde os lábios, me enlouquece cada segundo mais, não tem como escapar, essa noite eu estou no controle, hoje você não vai embora tão cedo como de costume.
O seu banho demorado me faz a impaciência em pessoa, meu cigarro cai dentre os dedos, você encostada na parede de calcinha e sutiã, fazendo eu quase suplicar você em baixo de mim, sua cara não nega, você fica maluca quando minha mão percorre pelo seu corpo, sua respiração ofegante me deixando em puro êxtase, a fumaça me leva em outro cenário, eu não consigo parar de olhar você deitada, entregue a mim.
Passo a mão em minha testa, sinto meu suor, minhas costas estão molhadas, sem se quer um arranhão, o beck no chão queimando, quando dou por mim vejo que foi somente uma alucinação, mas com toda a certeza a melhor que poderia ter no dia de hoje.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quem sabe outro dia, hoje estou indo embora e não tenho hora pra voltar.."

Pela manhã, como todas as outras, acordo olho a minha volta, o quarto está sujo, garrafas de bebidas me rodeiam,  pinos de cocaína vazios sobre minha cama, coloco a melhor banda de São Paulo pra tocar enquanto a semana começa novamente, com os mesmos problemas, as mesmas vadias trocando sexo por drogas, os mesmo caros amigos chapados, passo a mão em meus cabelos, coço as costas, e o cansaço me carrega até o chuveiro, normalmente sento no chão e deixo por pelo menos 15 minutos, a aguá cair sobre minha cabeça, o efeito se foi e eu continuo ali, quieto, sem deixar meus pensamentos desçam pelo ralo.
Abro o armário as mesmas camisas, as mesmas calças, os meus tênis sujos, pego qualquer roupa, olho no espelho e não sei se meu olho está mais fundo que o buraco que minha calça carrega nos bolsos, mais um dia de trabalho, mais um dia desgraçado de estudo, e eu só quero meu final de semana novamente, cheiro a minha animação, dou uma olhada na vadia que fica falando sobre a vida do bairro, ou de como foi sua cavalgada da noite passada no marido da amiga.
Ela da um sorrisinho em seguida pergunta se estou bem com uma cara de safada pensando em 200 formas de tirar minha roupa em minutos. A respondo que sim querendo saber qual a cor da sua calcinha se é que está de calcinha.
Chego em meu serviço, toda a monotonia de sempre, as mesmas ignorantes pessoas, que me dão pena.
A hora não passa, os minutos travam e a minha paciência se vai com o toque insuportável do telefone, que me causa uma dor de cabeça terrível.
Sorrir, e atender bem os clientes, é, eu até que sou bom nisso, parece que minha vida é sorrir, independente se essa for minha verdadeira vontade, ou se eu estou contando até 10 para não arrancar as cordas vocais de qualquer um que me aparecer com um sorriso amarelo me pedindo informação.
Se vai segunda, terça, quarta, quinta, e sexta, sábado pego meu dinheiro, gasto metade com drogas, bebidas e cigarro, o resto vou até uma rodoviária, pego o primeiro ônibus que vejo a minha frente, deixo tudo pra trás, esqueço de todos, mas é claro menos o meu velho amigo que está comigo em todas, eu venho contando sobre minha semana de merda, e ele ri e só diz que a dele foi escrota também.
Chegamos ao nosso destino desconhecido, sentamos em uma calçada, rimos de coisas idiotas, bebemos tudo, usamos tudo.
Do nada seu nome me sai sem querer entre um pensamento e outro, a mesma merda, a mesma porra de bad, eu estou onde não há lembranças suas, eu sai de lá pra não me lembrar de você, eu escuto novamente sua voz,  sinto seu cheiro me envolver, eu tirei você do meu lado, mas ninguém me ensinou a tirar da minha cabeça.
Aumenta o som, me passe a garrafa e meu beck, por que hoje não quero pensar em mais nada.