quarta-feira, 14 de setembro de 2011

rotina, guilhotina.

O cigarro está apagado, minhas bebidas secas, rolê já não tem, é só mais uma quarta feira, com todas as lágrimas diárias, trabalho, faculdade, problemas, confusões, acidentes, como todos os dias, um vazio imenso me tem por completo, a música falando de tudo que eu venho sentindo, sorrisos falsos agradáveis, nada de satisfação, nada de melhorar, nada de mudar.
Eu olho pro espelho, mudei tanto, pra pior, eu não consigo voltar a ser o que eu era, eu gostaria mesmo de ver tudo diferente, olha a verdade é que eu com a minha vidinha de merda se encontra em uma merda maior, eu não sou forte, eu não to conseguindo passar por cima de tudo isso, eu choro em horário de almoço, eu penso em como acabar com tudo isso em minutos.
Eu não deveria mas não aguento mais essa maldita tristeza, eu não consigo mais enganar a mim mesmo, pensar em você, vem sendo minha corda amarrada, quando eu acertar o laço, será tarde demais.
Me machuque com as suas palavras, me despedace, não fará a minima diferença.
Eu não duvido que piore, mas acho que estou abraçando a esperança como uma mãe, as lembranças viraram       pesadelos, e o que eu sinto, só vai inflamando mais as cicatrizes.

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