domingo, 30 de outubro de 2011

as mesmas perguntas...

Eu perdi em meio de tantos momentos, eu não consigo mais procurar uma resposta, por que não some apenas?.
Seus olhos não me dizem nada, seu coração nunca gritou por mim, confesse.
Seu riso, não mais me trás paz, eu o desprezo, sentimentos sendo destroçados a todo momento, as lágrimas secaram, e o meu olhar te implora respostas.
Eu sigo de olhos vendados, com apenas as minhas memórias, meus choros, meus momentos roubados por você, por toda sua mentira e teatro, eu entrei nessa e não sei mais sair e você não se importa, você se recorda das palavras ditas para mim?
Lembra de quando você me enchia das merdas que você dizia, dos seus supostos sonhos, eu tento esquecer entre um cigarro verde e outro, cada fds eu torço para que tudo isso suma de mim, e deixe meu riso se apresentar.
Você me roubou até as mais lindas lembranças, as pintou de mentira, e eu fiquei sem entender, sem compreender a sua mudança repentina, grosseira, desrespeitosa, não se importando se eu vou ou não me importar.
Eu me rendo, eu desisto, eu cansei, você me dá tristeza, por que tudo que aqui se faz aqui se paga, então com licença, minha rede está arrumada, deitarei-me acenderei meu amigo natural e esperarei até a verdade aparecer ou quem sabe o troco.

sábado, 29 de outubro de 2011

Bar, vômitos e indiferenças

Bar, lugar onde pessoas costumam se acomodar até suas tristezas saírem como vômitos, suas magoas ditas como um desabafo, para outras pessoas que estão ainda piores.
Sou um deles, confesso, porem não vou ao bar, vou a qualquer lugar, qualquer canto que eu possa sentar-me e virar o copo, acender meu cigarro verde, algum lugar que seus olhos não encontrem, algum lugar que meus olhos não te procurem, nenhuma droga muda essa vontade de sumir, de esquecer até seu nome, eu gosto de esquecer das coisas, é como se não houvesse acontecido, como se eu estivesse só sonhado, e então quero que você volte a ser um nada pra mim.
Dou mais um trago, a minha direita vem um homem bêbado em demasia, seus olhos gritam tristeza, e seus ouvidos alcançam os comentários de pessoas tão fracassadas quanto ele, dizendo e apontando olha aquele velho imundo, bêbado, que não se aguenta, e minha vontade é de levantar e ir atrás dessas pessoas, engula os dentes, suas palavras e sua falta de respeito, talvez ele seja igual a você, só que sem ninguém que possa o escutar.
Talvez ele possa ser igual a mim, só que com mais vontade da morte.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O monstro que virei

Não pude escutar todas as coisas que venho dizendo, não estava vendo minhas atitudes, parecia não estar em mim, sem controle, palavras espinhosas, pensamentos rechiado de escrotidão.
Como, me diz como, alguém tão doce, tão fiel ao amor foi se transformar nisso, algo que até então era completamente desconhecido, pessoas sendo cegamente enganadas, como pude esquecer princípios?
Garotas com seus medos, receios e olhos cativantes..
Garotinhas sonhadoras de príncipes e princesas, seus sonhos mortos por falta de princípios, onde foi parar o medo de tudo isso voltar?.
Não saem mais palavras sinceras, eu engano pessoas que poderiam me fazer feliz, me engano, sou o engano.
Aquele mesmo papinho, as palavras fortes, pulso firme, não, eu não sou assim!
Gosto da verdade, dos olhos brilhantes, sorriso marcante e abraços sufocantes.
Virei algo que eu temia, frases manjadas, sorrisos e logo após a decepção, jamais, eu jamais machucaria alguém por diversão, jamais destruiria sonhos por luxo, talvez eu esteja agindo errado sim.
Pessoas uma com o tanto de respeito que de minha pessoa mereça, amor, carinho, verdades, sentimentos, vocês estão ai?
Por favor, eu quero algum sentido, algum motivo, alguma droga que me faça voltar, ouvir verdades, falar de sentimentos em forma de frases, conversas, olhares.
Acendo meu velho amigo beck, coloco a minha bebida a direita encosto em minha cadeira velha e confortável, não sou tão ruim assim, creio que apenas estou esperando alguém vir e tomar conta de mim por inteira, enquanto isso, eu fico aqui esperando meu mundo abra e a minha viagem seja melhor que a de ontem.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Necessariamente

Era necessário, meus dedos posicionados, minha cabeça trabalhando e as lágrimas rolando.
Foi necessário, vir aqui, sentir a dor me tomar por inteira novamente, olhar o vazio ao meu lado.
Um impulso, as paredes estavam fracas, meu horizonte foi embaçando e novamente estou aqui.
Um único e somente meu momento, meus medos me transformam em algo que odeio.
Um sonho, apenas um com todos seus detalhes, na lata do lixo, como uma bola de papel.
Apenas lágrimas, eu não seguro mais, eu não as detenho, eu não as comando.
Sentimentos, em meio a uma guerra, em meio a uma ilusão, descontentação.
Pensamentos, dores, silêncio, você me vê assim.
Uma capa, uma máscara, uma farsa.
Um espetáculo, um show de horror, uma terrível dor.
Sou seu show, sou a unica estrela, a unica no céu apagada.
Deixo de existir, para que seja feliz, para que minha escuridão não apague seu sorriso.
Por que ele foi o único que me fez brilhar.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um amor, um sorriso, resumo da felicidade

Pensamentos, muitos deles eu não ousaria contar,outros talvez eu deveria compartilhar, mas quem se importaria com pensamentos tão confusos, sentimentos bagunçados.
Eu com meu cigarro verdinho, entramos em outro mundo, onde minhas vontades são lembradas, meus sorrisos são desenhados em paredes de toda essa cidade cinza, minhas atitudes que não foram tomadas, e como talvez teria sido se eu tivesse agido como tal.
Sonhos que eu achava que não tinha mais, eles estão em um único mundo, quando fixo meus olhos no nada, saiba que estou no meu momento, ninguém pode toma-lo de mim.
Confessarei agora que, um dos meus maiores temores é que um dia eu não encontre mais o caminho para tudo isso, com um copo de bebida, meu cigarro, duas linhas horizontais, eu até engano bem toda a minha segurança,  mas por toda essa vida eu jamais encontrei alguém que seja tão insegura quanto eu, talvez esse seja o motivo por pelo menos a metade dos meus fracassos vividos, claro, não foram muitos, mas os poucos foram bem dolorosos, como outros quaisquer, de qualquer pessoa por todo esse planeta.
Sou um neném quando quero, e posso ser uma leoa quando menos esperar, sou um tanto quanto confusa, perdida, sonhadora.
Nesses anos, eu fui perdendo a crença sobre tanta coisa, tantas pessoas, palavras, olhares, mas há somente duas coisas nessa vida que eu tenho certeza que nunca perderei a crença...
Uma delas é o sorriso, eu jamais perderei a crença sob um sorriso, pessoas sorriem para não mostrar seu choro sentido, mas quando você se depara com tal sorriso triste, você vê da mesma forma, mesmo que triste a beleza, a parede do sofrimento mais bela.
A segunda e ultima coisa que eu não perderei nunca a crença, é no amor.
O amor, mesmo com todo o seu dilema triste, que todos temos que passar, ele é o mais puro, as palavras não mostram nada sem sentimento, o amor se apresenta por conta própria, você não o escolhe, ele que dedilha as pessoas, o amor como a rosa, contem espinhos, mas quem nunca se deliciou com um amor louco, que seja de escola, de verão, ou o mais perfeito e tão sonhado amor da vida.
Engraçado que entre essas minhas duas maiores crenças, tem uma enorme ligação, com um sorriso você pode ser a próxima escolhida pelo amor, e quando estiver amando, aposto com você que o sorriso irá ficar em seu rosto desde a hora de acordar até a hora de dormir.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Abraçar alguém pode arrancar dores.

Eu vindo pra casa, depois de mais um dia chato de trabalho, um senhor de 80 anos, me parou com uma cara bem tristinha,e me cumprimentou  e começou a conversar comigo ele disse que tinha filhos e que não ligavam pra ele, me perguntou o por que eu era feliz, eu disse que chorar não melhora a vida, e a vida é uma só.
Ele começou a chorar dizendo que tava triste eu pedi pra ele não chorar e o abracei.
(ele realmente me lembrava meu avô)
Me abraçou firme e disse que nunca tinha feito mal a ninguem, que tinha dado estudo e amor aos filhos,e que ultimamente nem os filhos amam seus pais, eu expliquei-lhe que as vezes os filhos não sabem demonstrar.
Ele sorrindo perguntou o por que eu havia abraçado-o mesmo sem o conhecer.
Eu disse que ele me parecia uma pessoa boa, que me lembrava meu avô, um semblante de alguém batalhador,e que eu tinha uma avó que esta de cama e que eu amaria que ela estivesse em pé conversando comigo.
Ele me olhou, e sorriu, disse que eu tinha o coração bom , era uma menina bonita, educada, e que não se importava de nunca ter visto-o e mesmo assim eu o abracei...
Depois ele disse que nunca mais ia me esquecer por que eu o fiz sorrir, ele disse que queria me dar um presente,  pedi á ele que ele não chorasse nunca mais, que esse seria o meu presente, toda vez que ele pensasse em chorar,nessa hora ele me cortou e disse :
- Eu vou lembrar de você, nunca encontrei ninguém, que gostasse assim de mim.
Eu sorri, e disse que gostava dele, e não queria nunca mais vê-lo chorar
Ele me fez um pediu, disse me para que eu em um dia desses eu senta-se e conversa-se com ele, eu disse que iria com todo prazer, ele todo sorridente com a ultima lágrima caindo de seus olhos apertados, me abraçou forte, colocou a mão sobre minha cabeça, e disse me abençoar, por que ele nunca mais iria se esquecer de mim, pois o fiz sorrir.
Quando olhar para o lado, e ver alguém triste, não fique com receio, você pode salvar uma vida, com um apenas abraço.... Vô eu sinto a sua falta.





terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lado a Lado.

Algo está errado, esse silêncio realmente me incomoda um bocado, a cor da rua eu nem me lembro mais.
Sair, caminhar, ver o pôr do sol, sorrir e falar as merdas de sempre, que sempre me tira sorrisos, é eu não tenho essa vontade faz quase uma semana.
Aqueles dias que com sol ou chuva, eu estava feliz, dias que um pacote qualquer de fini era o vício, eu sei qual o problema, eu sei o que está me afetando.
Meu caro amigo, não está aqui, aquele da risada que contagia, as nossas brincadeiras, nossos risos que de tão gostoso passava pra quem estivesse ao nosso lado.
Lembro-me bem, como se fosse hoje cedo, nossos planos de pegar uma casa qualquer, ter somente uma tv enorme na sala, o vídeo game, e um quarto para as vadias que pensávamos em trepar casualmente, é meu caro, você me faz falta nesses dias de neblina, ou os que o sol aparece pra queimar centenas de cabeças achatadas por ai, ou até mesmo aquela chuva, que vivíamos tomando em rolês.
Ai amigo, são poucos dias, prometo, estaremos novamente aterrorizando rolês, trollando pessoas, fumando nosso tão sagrado beck.
A semana passa, os dias tão iguais aos outros, nada de diferente, nenhum sentimento novo, nenhuma idéia genial, nenhuma merda de tragédia, dias perdidos, dias mal vividos, dias sem graça nenhuma.
Eu falo sério, sem meu caro aqui, é chato, nem meu beck faz efeito, parece qualquer Marlboro fedorento que vende em padarias.
Nunca fui de acreditar nessas historinhas de o tempo faz tudo mudar. Mas essa é a única saída.
Você me perguntou se eu larguei, toda essa merda aqui, e então eu parei pra pensar, que quando eu estava mal, se não era você me abraçando, tomando minhas dores, era isso que amenizava as merdas cotidianas.
Hoje, eu o uso pra lhe dizer, Patrão, você me faz falta.