sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

com você não vou ter medo ...

O ano está acabando, 2011, ahhh como eu to com medo, sei lá, meus amigos estão indo embora, viver suas vidas, do jeito em que deve ser, mas vim realmente falar de uma pessoa, aquela que eu conheci no colegial, aquela que se tornou um irmão, eae Ricardo, o que fazer agora?.
Ah vivemos mil coisas juntos, é, chega a ser uma retrospectiva mas somente minha e sua, nossas risadas, nossas bobagens, desculpa Bah e Carol, mas tenho que comentar também das garotas, se lembra daquela que namoramos ao mesmo tempo? ou aquelas que agente trocava, era engraçado quando achavam que namorávamos, ninguém entendia o nosso jeito, lembro-me muito bem de como você chegava e mudava tudo, as lágrimas que escorriam feito, uma torneira em meus olhos, e você a fechava e abria meu sorriso, lembro também as vezes que você me ligava chorando por que tinha brigado com a sua mãe, e nós esquecíamos nossos problemas com nossos malabares e o fogo que cospiamos, e era assim, a nossa ligação era enorme, realmente de irmãos, é ficamos também sem nos falar um "bom" tempo, e a saudade de você só aumentava, e eu me arrependo de ter perdido tanto tempo longe de você, eu fiz merda é você pegou e brigou comigo, cuidou de mim, e eu comecei a viver, tive que me acostumar com você afastado, sem aqueles dias do começo ao fim do seu lado, as namoradas que tinham ciumes de nós juntos, é não prestavamos e elas tinham razão, mas hoje escrevo para o outro lado desse Ricardo que esteve sempre do meu lado, escrevo para o Ricardo que hoje é um homem, meio afeminado ainda mas faz parte rs.
Namorado exemplar, amigo incrivel, da risada estranha, do abraço mais gostoso do mundo, das palavras sabias, no momento que era preciso, aquele que por muitas vezes me aturou de tpm, é agora estamos dando um rumo a nossa vida, sem perder nosso jeito criança, nosso aniversário sempre juntos, um não esquece do outro mesmo longe.
Preto, como te chamo, você fez da minha vida muito melhor, e do meu colegial o mais inesquecível, dos meus sonhos verdadeiros, você me mostrou que vale apena tudo, brigou com as minhas ex, e quando eu sofria, nossa você ficava bravo, e eu adorava essa proteção, eu perdia o medo de errar, por que eu sabia que você estaria ali, hoje estamos bem distantes, mas prometo á você que mesmo você indo pra mais longe, eu não esquecerei nenhum dos momentos, sei que vai demorar um pouco mais pra te ver, pra te abraçar, é tá me machucando por que eu não quero isso, mas olha, eu te amo preto, e longe ou perto, mesmo que distante, seremos irmãos e nada mudará, você é meu orgulho nariz.

Natal de bosta.

No ano contém 365 dias, posso passar o ano praticamente feliz, mas quando chega o Natal, é o inferno, é a tristeza transbordando, são as pessoas colocando suas máscaras fingindo amar a todos, e eu estou cheia disso, a mesma mentira, os mesmo braços que te empurram são os que te abraçam nesse lixo de data.
Nunca achei necessário, sempre quis passar dormindo, ou em algum lugar longe de tudo e de todos, em todos esses anos eu nunca tive uma noticia boa que eu possa olhar e dizer esse realmente é o natal que eu tanto esperei, mas é logico que isso é só em sonhos.
Pessoas só sorriem por interesse, te abraçam com a faca apontada, em suas cabeças te desejando todo o mal do mundo, querendo que você esteja na merda para fechar com chave de ouro mais uma bosta de ano que de nada serviu.
Eu e meus sentidos natais, chorados os míseros dias que deveriam ser a felicidade de todos.
Papai Noel, você é a farsa mais filha da puta que eu já ouvi dizer, cadê o espirito natalino, onde está o amor, o afeto, o melhor desejo ao próximo? onde estão todas aquelas crianças que realmente se sentem felizes com todas as luzes e casas decoradas, com as arvores cheias de enfeites, a estrela mais linda em sua ponta.
Onde está toda aquela magia, aqueles olhos grandes maravilhados com toda a beleza e a alegria das pessoas, é eu sei não existe mais, não tem mais nada, o homem acabou com mais uma merda de data, e eu, eu vou continuar passando meu "natal" deprimida fumando meu baseado com os amigos, por que esse é o verdadeiro espirito natalino.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

erros gerando erros

Meus erros, eles nunca mudam, sempre são os mesmos, o erro não decepado pela raiz, e isso me enfurece, rotina infernal, aguentar tudo todos os dias, as mesmas caras, os mesmos pensamentos ruins, sonos cortados, sonhos destruídos por raiva, enganar quem? Odeio tudo isso, palavras que deveriam ser ditas, olhares deveriam ser jogados, merdas nos ventiladores, expandir a merda da culpa que só cai sobre você, mesmo que a culpa tenha suas divididas.
Aguente firme, somente isso fica latejando na minha mente, mas aguentar para que? Se tudo vai cair sobre minha cabeça como um piano, sem saber o por que, sem saber da onde, só cairá, como sempre.
Esqueça tudo isso, esquecer? realmente eu adoraria, mas nem a minha amiga verdinha anda fazendo seu papel, será que até ela me deixará na mão, será que até ela eu tenho que dá um tempo, eu não sei, só sei que eu to até a cabeça de coisas guardadas, e que não vai demorar pra ser explodida e pessoas feriadas, além de mim.
Acende rápido, vai puxa, puxa, puxa, segure o quanto puder, solte tudo, a sensação depois disso é muito boa, diferente de quando eu soltar tudo, vai espirrar em todos, e eu, eu segurei demais, e até tossi.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Descontento, tento, me perco.

Ah, minhas costas doem, me sinto um velho inútil que cheira a a naftalina, minha vida agitada, drogas, alcool, lugares escuros, risadas constantes.
Claro que eu continuo com a minha amiga erva e meu copo de cerveja ou qualquer coisa que contenha álcool, mas algo me incomoda, não sei se são as mudanças, não sei se já disse, mas odeio mudanças, odeio qualquer coisa que faça as coisas estarem fora de seus respectivos lugares, mas infelizmente isso nunca vai mudar, cadê os meus antigos amigos, hoje estão do lado de lá e eu de cá, alguns permanecem lado a lado logicamente, mas e os outros?
Não estou reclamando, de forma alguma, até por que hoje me encontro bem, com uma garota que faz de mim a felicidade ambulante, meu béc que não sai de perto de mim...
Mas realmente me sinto 3° idade, era tanta adrenalina, tanta confusão, diálogos estranhos e no fim da noite era você a paranoia, pode parecer estranho mas eu amava isso, amava a confusão entre nós e dentro de nós.
Parece que sempre vem uma hora ou outra essa descontentação por completo sobre o que venho vivenciando, e parece que ninguém entende.
Eu não sei por que eu ainda uso essa merda como refugio , por que de tudo que escrevi ainda virão muitas discórdias, e essa é a merda de sempre.
Quero a minha garota, minhas alegrias, meus amigos, minhas confusões e uma pitada de tudo.