terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lado a Lado.

Algo está errado, esse silêncio realmente me incomoda um bocado, a cor da rua eu nem me lembro mais.
Sair, caminhar, ver o pôr do sol, sorrir e falar as merdas de sempre, que sempre me tira sorrisos, é eu não tenho essa vontade faz quase uma semana.
Aqueles dias que com sol ou chuva, eu estava feliz, dias que um pacote qualquer de fini era o vício, eu sei qual o problema, eu sei o que está me afetando.
Meu caro amigo, não está aqui, aquele da risada que contagia, as nossas brincadeiras, nossos risos que de tão gostoso passava pra quem estivesse ao nosso lado.
Lembro-me bem, como se fosse hoje cedo, nossos planos de pegar uma casa qualquer, ter somente uma tv enorme na sala, o vídeo game, e um quarto para as vadias que pensávamos em trepar casualmente, é meu caro, você me faz falta nesses dias de neblina, ou os que o sol aparece pra queimar centenas de cabeças achatadas por ai, ou até mesmo aquela chuva, que vivíamos tomando em rolês.
Ai amigo, são poucos dias, prometo, estaremos novamente aterrorizando rolês, trollando pessoas, fumando nosso tão sagrado beck.
A semana passa, os dias tão iguais aos outros, nada de diferente, nenhum sentimento novo, nenhuma idéia genial, nenhuma merda de tragédia, dias perdidos, dias mal vividos, dias sem graça nenhuma.
Eu falo sério, sem meu caro aqui, é chato, nem meu beck faz efeito, parece qualquer Marlboro fedorento que vende em padarias.
Nunca fui de acreditar nessas historinhas de o tempo faz tudo mudar. Mas essa é a única saída.
Você me perguntou se eu larguei, toda essa merda aqui, e então eu parei pra pensar, que quando eu estava mal, se não era você me abraçando, tomando minhas dores, era isso que amenizava as merdas cotidianas.
Hoje, eu o uso pra lhe dizer, Patrão, você me faz falta.

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