segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fraca, como sempre.

Noites chorando, desespero virou meu sobrenome, um peso eu carreguei sozinha, eu tentei evitar, eu caia em pranto sempre, e onde me debruçar?
Eu não podia, eu sempre quis poder contar com você, sempre quis poder abrir o jogo, abrir meu peito e te mostrar o quão triste e pesado ele se encontrava.
De tudo que sempre soube, nunca usei nada a meu favor, sobre todos os erros, eu não usufrui de nenhum, medo, esse foi o culpado, insegurança, me fez perder uma das pessoas que amo, eu me vejo fraca, sem argumentos, estou a transbordar magoas, dores, tristezas que eu nunca pude compartilhar. Seria errado, entenda.
Mais um dia se vai, e eu peço, suplico que tudo isso acabe, que tudo isso nunca tenha acontecido, quantas vezes, pessoas me viram chorando e eu, por respeito não respondia, por carinho eu mudava minha dor, eu não sei até quando eu vou aguentar essa tortura, e então eu escolho deixar todos irem, eu dou a volta e volto para onde estava, eu abro mão, eu já sinto saudade, mas é o melhor jeito, o único que talvez faça tudo voltar pro lugar, onde nada deveria ter destrilhado.

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